quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Plastic Stars

Em um país onde microvestido, repetir roupa, ex-BBB, e outras “celebridades”, são notícias de verdade.

Um microvestido, sendo desfilado em uma Universidade de nosso país, foi o suficiente para conseguir aproximadamente 1.246 artigos segundo o site de busca Google, quanto à ousadia de Geyse Arruda. A estudante utilizou o traje na Uniban (Universidade Bandeirantes) no estado de São Paulo, e por conta de sua atitude foi hostilizada e ameaçada de estupro coletivo por seus “colegas”.

Após o episódio de expulsão da estudante por má conduta, e logo em seguida a instituição ter revogado essa medida, Geyse foi convidada em diversos programas de televisão, satirizada em outros e até mesmo convidada a posar nua. Por outro lado, o apagão que atingiu 18 estados brasileiros e um país vizinho, causando uma atmosfera de dúvida quanto à competência e segurança oferecida pelo governo brasileiro, só conquistou 604 textos, vários pouco esclarecedores.

A mídia atual parece muitas vezes se preocupar com o que vende, e não com notícias que realmente importem. Estudantes com pouca roupa, ex-big brothers, festas e shows, ocupam mais espaço do que políticos corruptos, pais relapsos, novas tecnologias, entre diversos outros assuntos que deveriam ser abordados pra esclarecimento e crescimento do nosso povo.

Outro exemplo disso foi o modelo e affair de Madonna, Jesus Luz, que apareceu para imprensa com uma camiseta repetida, o que gerou 205 redações que falavam quanto aos hábitos de higiene e o quão intensa pode estar sendo sua relação com a Diva do Pop.

Todavia, o apagão do último dia 10, não teve informações mais claras quanto a sua causa, abrangência ou medidas tomadas. Uma crise que atingiu todo o país, incomodou o governo e acabou sendo notícias em jornais mais sérios como New York Times americano, Der Spiegel alemão e Le Figaro francês.

Os estrangeiros se perguntam o quão preparados estamos para sediar uma Olimpíada ou uma Copa do Mundo, enquanto muitos de nós buscam saber a marca do microvestido ou o restaurante em que a Santa Ceia de Jesus e Madonna acontecerá. E que Jesus traga “Luz” para o povo brasileiro. Amém!

Quero um Pinot Noir!

Ao som de: Paparazzi – Lady GaGa


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rompendo Barreiras

Nesse caso, a barreira se chama hímen! Sim, aquela pelezinha impermeável de formato anelar, que todo mamífero fêmea que não "liberou", possui.

Okay, não é só uma "pelezinha", é também uma barreira cultural que separa as puras das "sujas" (boa parte da população com mais de 15 anos).

Mas antes de iniciarmos, que fique bem claro que o que irei falar será analisando o "carnal" não o "sentimental".

O "culto" ao hímen vem desde os gregos, onde somente as mulheres virgens podiam servir de oráculo, e assim ter o contato com o divino. Mais tarde com o cristianismo, se você liberasse só para seu marido (e depois de casada) você ainda tinha chances de chegar ao céu.

Se pensarmos nisso em uma sociedade mais antiga, ainda é plausível, a sociedade era quadrada num todo não em poucos aspectos. Porém, ainda hoje "virgindade" é um certo tabu. Querer manter-se "intacta" não é errado, nada contra, mas acho que o motivo deve ser bem "estudado".

Na sociedade de hoje, mulher com vida sexual ativa (lê-se aquela que não finge ser virgem e/ou não se constrange quando se fala em sexo) muitas vezes é considera a "vadia", já o cara "comedor" (lê-se galinha que muitas vezes é somente "papudo") é o maioral.

Então por que privar-se de uma das sensações mais maravilhosas existentes, chamada orgasmo? Medo? Dúvida?

Já ouvi diversas versões, entre elas o medo de dor e/ou parecer inexperiente. Quanto a dor, vai depender de como vai rolar e do seu nível de nervosismo e frescura. Quanto a parecer inexperiente você tem duas opções (basicamente). Ou você é uma bela atriz, encarna a Hilda Furacão e dá feito uma louca, ou você conta pro cara e pede pra ir com calma. Afinal, qual é o medo de ser inexperiente em algo que você nunca tentou? Alguns já nascem com o dom, mas se não for seu caso, relaxa!

Outro mito, que todo homem-hetero-macho-alfa adora ressaltar, é achar que uma mulher virgem e uma que já está na luta tem diferença física visível. A não ser que você seja adepta do sexo bizarro e queira se abrir toda (literalmente) ele não irá saber! Nem todas as mulheres sangram, e não existe nenhum barulho de rompimento do lacre. Não tem ploc e nenhuma outra onomatopéia na hora H.

Então, se após analisar o que te impede de fazer sexo (dar pro namorado insistente, matar curiosidade ou seja lá o que for) você não encontrar nenhum motivo plausível, bom já sabe o que fazer!

Não, não é pra ir pra rua e dar pro primeiro, é só pra deixar de tratar isso como algo do outro mundo. Lembre-se, você e sua avó são de épocas diferentes! No tempo dela não havia cirurgia pra reconstituir o dito hímen! ;)

O importante é ser feliz e estar bem consigo e com seu corpo. E esse foi meu desabafo para amigas virgens de plantão! Hahaha!

P.s: usem camisinha!

No offense!

Dessa vez eu vou de Martini!

Ao som de: Erotica - Madonna