segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

The Greatest Thing

Well, vinte verões, no meu caso, completos! Mais velho? Sim. Mais sábio? Talvez. Mas com certeza, mais completo.

Há algum tempo venho sentindo certa inquietação, e não sabia de onde vinha ou o que significava. Tentei atribuir a idade, aos amigos, ao emprego, a qualquer coisa, porém sem sucesso.

Mas nesse momento, sei que minha inquietação é devido a alguém, é como se eu quisesse deixar de viver em mim para ir viver em outra pessoa. Tornar-me um com ele, é reconfortante e ao mesmo tempo assusta. Sempre fui “independente”, mas agora confesso que não consigo pensar em vida sem ele.

Longe dos clichês melosos ou declarações vãs, pela primeira vez realmente quero tornar-me um. Quero ir dormir e acordar ao seu lado, quero conversar sobre seu dia enquanto jantamos, quero ter nosso espaço, só nosso, um santuário, onde seremos um.

É incrível, e assustadora, a sensação de imaginá-lo longe, mesmo que por poucos segundos, é como deixar de ser quem sou.

Sinto-me completo, pleno e acima de tudo feliz! Por ter você, por ser você, e por sermos nós o todo. Do nosso jeito, sem clichês, falsidade ou forçando algo.

Somos mais compatíveis que o esperado, mais sinceros que o aceitável, somos nós, autênticos e livres, pra sermos o que bem entendermos e em tudo que cabe no eterno.

Eternamente seu, eternamente meu, eternamente nosso!


E brindemos com Champagne!


Ao som de: By Your Side - Sade